noticia do paraibano 2011
Empate que valeu título do PB2011
Treze empatou por 1 x 1 com o Campinense e festejou a conquista do Campeonato Estadual, que está "sub júdice"
Bicampeão! Bicampeão!". Esse foi o canto que ecoou da torcida do Galo, no estádio O Amigão, ao final do empate em 1 a 1 com o Campinense, que valeu o título do Treze no Campeonato Paraibano 2011. A partida foi emocionante desde os primeiros minutos. A Raposa queria a todo custo adiar a decisão, em campo, do PB 2011, já que com a vitória conquistaria a segunda fase e iria levar a disputa para mais dois jogos finais que precisava da vitória para ganhar a segunda fase
O jogo foi muito movimentado, mas no final deu Galo, que conseguiu empatar no finalzinho do segundo tempo. Foto: Nelsina Vitorino/DB/D.A Press.
A Raposa iniciou a partida com o time bastante ofensivo. Foram da equipe rubronegra as primeiras iniciativas de gol. Aos quatro minutos, Felipe teve uma grande chance, chutando forte, depois de invadir a área, mas a bola saiu pela linha de fundo. O Treze respondeu com boa jogada do meia Doda, tocando para o atacante Cléo, que avançou pelo lado direito e foi derrubado. Na cobrança de falta de Ferreira, a bola bateu na rede pelo lado de fora.
Em seguida, nova chance para a Raposa. O meia Jonatas chutou eo goleiro Marcelo Galvão fez grande defesa, colocando a bola para escanteio. Durante todo o primeiro tempo, o jogo ficou no toma lá dá cá. O time do Galo tentava responder aos ataques da Raposa. Aos 21 minutos, o meia Doda criou boa situação para o Treze, mas demorou na hora de tocar, permitindo que o volante Ruan fizesse o corte pelo Campinense.
Sem muita demora, a equipe alvinegra atacou mais uma vez, com Celico, obrigando o goleiro Pantera a fazer uma defesa espetacular. A maior chance do Treze no primeiro tempo, aconteceu aos 30 minutos, quando o lateral Paulinho bateu forte para outra grande defesa de Pantera. A resposta do Campinense veio com Jonatas. Ele fez boa jogada pelo lado esquerdo e tocou para o meia Elvis, que chutou forte e com perigo, mas a bola saiu pela linha de fundo.
Nas tentativas de lado a lado, o Campinense abriu o placar aos 45 minutos do primeiro tempo, com o aproveitamento de jogada entre o meia Samir e o atacante Marcelinho, com a bola sobrando para Renato chutar a bola para dentroda rede e fazer a torcida raposeira soltar o grito de gol. Com o gol sofrido ao final da primeira etapa, o técnico Marcelo Vilar pôs ordem na casa no intervalo e os alvinegros retornaram para o segundo tempo decididos a saírem campeões.
Tão logo o árbitro apitou o início da segunda etapa, o Treze foi logo ao ataque, com jogada do lateral Ferreira, que cruzou para a área, mas Pantera pegou a bola. Mais ofensivo do que no primeiro tempo, o Treze quase empata aos sete minutos. O volante Nata fez boa jogada e sofreu falta. Na cobrança, o próprio Nata chutou para fora. Vendo o relógio passar e gol não acontecer, o comandante alvinegro cobrou atitude dos seus jogadores e começou as alterações. Com o Galo mais ofensivo, o Campinense passou a jogar no contra-ataque e conseguiu ameaçar o gol do Treze com o atacante Marcelinho, que sofreu falta. Na cobrança, o zagueiro Emerson chutou forte para uma grande defesa do goleiro Marcelo Galvão.
O Galo continuou insistindo e conseguiu o gol do título aos 40 minutos, quando Cléo recebeu pela direita e tocou para Laércio que chutou e empatou.
Ficha técnica
Treze: Marcelo Galvão, Ferreira, Anderson, André Lima e Paulinho Potiguar (Vaninho); Weverson (Tigrão), Nata, Doda (Laercio) e Celico; Cléo e Warley. Técnico - Marcelo Vilar
Campinense: Pantera, Felipe, Luciano, Emerson e Elvis; Luis Henrique, Jonatas, Samir (André) e Ruan; Renato Santiago (Tiago Trindade) e Marcelinho. Técnico - Maurício Simões.
2011: o ano do bicampeonato alvinegro
O dia 22 de maio de 2011 ficará marcado na história do Treze Futebol Clube, pelo Galo ter conseguido, pela segunda vez, conquistar dois campeonatos estaduais seguidos. Antes do triunfo consolidado ontem à tarde, no estádio O Amigão, somado a conquista de 2010, o Alvinegro só havia conseguido levantar por duas vezes consecutivas a taça de campeão Paraibano nas temporadas de 2005 e 2006.
O 15º título do Galo da Borborema veio após uma campanha impecável no PB2011, na qual a equipe foi derrotada apenas uma vez. Os comandantes da regularidade da equipe foram os atacantes Cléo e Warley, que protagonizaram uma disputa particular no ano: o posto de principal artilheiro do Paraibano. E pela primeira vez, Cléo conseguiu além de levantar o bicampeonato, já que estava no grupo campeão do ano passado, também terminou no topo da artilharia com 15 gols, contra 12 do companheiro.
A defesa ostentou a marca de apenas 18 gols sofridos em 22 jogos, o que dá uma média de menos de uma bola na rede alvinegra por rodada. A receitada diretoria para manter o sucesso foi manter a base do time campeão em 2010, trazendo jogadores que vieram para acabar com as carências que o elenco apresentava, já que alguns dos principais jogadores da campanha vitoriosa no ano passado acabaram saindo do time.
Regularidade
Não há outra palavra que explique melhor a conquista do PB2011 pelo Treze. Com uma equipe equilibrada taticamente, foram poucas às vezes durante toda a competição que o Galo viu o título ficar ameaçado. Nos clássicos disputados conta Campinense e Botafogo na temporada, o time provou que a montagem de um elenco competitivo é a principal força para a conquista do resultado positivo. Quem aponta isso são os números.
Diante do rival de João Pessoa, foram quatro jogos com três vitórias e apenas uma derrota. Já contra seu maior adversário, a Raposa, o Galo não teve dó e também nos quatro jogos, seque perdeu um deles. Foram 3 vitórias e dois empates. A única equipe que o Treze na conseguiu vencer em 2011 pelo Campeonato Paraibano foi o Sousa,time com qual acabou empatando por duas vezes: 2 x 2 no Amigão e 0 x 0 no Marizão.
Mesmo sendo a equipe mais eficiente durante toda a temporada, houve momentos em que o time precisou demonstrar garra e superação para reverter um resultado adverso. O caso mais emblemático foi a segunda partida da semifinal da 2ª fase quando o Treze devolveu a goleada de 4 x 0 aplicada pelo Bota.