ASA e Boa Esporte fizeram um jogo movimentado na noite desta sexta-feira, em Arapiraca. Com o estádio municipal com mais de cinco mil pessoas, o time da casa teve mais força e acabou vencendo por 2 a 1, gols de Didira e Chiquinho Baiano, contra um de Pablo. Esta foi a sétima vitória em oito jogos dos alagoanos jogando dentro de casa, enquanto o Boa reconheceu sua quarta derrota longe de Varginha. O time tem ainda um empate e três vitórias. O tropeço acabou com os quatro jogos sem derrota dos mineiros, que vinham de um empate e três vitórias.
O resultado fez com que o ASA entrasse de vez na briga por uma vaga no G-4. Com os três pontos somados, o time chegou aos 24, na quinta posição, apenas um atrás do Paraná, que fecha o seleto grupo. A notícia ruim é que os quatro integrantes do G-4 estão com um jogo a menos e completam a rodada neste sábado. Já os mineiros, que começaram a rodada em nono, caíram duas posições e agora estão em 11º lugar, com 22 pontos. Com o complemento da rodada, o time pode cair mais uma posição.
Pela 17ª rodada, as duas equipes voltam a campo na terça-feira. Às 19h30m (de Brasília), o ASA encara o lanterna Duque de Caxias, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Já o Boa Esporte recebe a Ponte Preta, às 21h50m, no Estádio Melão.
Pressão e gol
Com o apoio da torcida, o ASA foi para cima do Boa Esporte, que até então tinha a melhor defesa do Brasileirão da Série B. Mas logo aos oito minutos esta condição começou a ruir. Após boa jogada pela esquerda de Marielson, Luiz Henrique fez grande intervenção. No rebote, a zaga dos mineiros vacilou e deixou a bola com Chiquinho Baiano. Ele bateu forte, mas a bola desviou e sobrou limpa para Didira abrir o placar.
Com pouca criação, o Boa não chegava ao gol de Gílson, e ainda teve que contar com bela defesa de Luiz Henrique para não ter o prejuízo duplicado. No fim do primeiro tempo, Raul pegou de primeira cruzamento vindo da esquerda, que obrigou o camisa 1 a trabalhar.
Gol relâmpago e reação insuficiente
Ainda quando os times se estudavam na etapa final, o ASA ampliou com a ajuda do montinho artilheiro. Em falta da intermediária, Raul rolou para Chiquinho Baiano, que soltou a bomba. Luiz Henrique caiu no seu canto direito para fazer a defesa, mas meio metro antes a bola bateu no montinho e tirou completamente o goleiro da jogada: 2 a 0 e festa nas arquibancadas.
Nedo Xavier fez alterações e deixou o time mais ofensivo, e aos 21 conseguiu diminuir. Após escanteio cobrado na marca do pênalti, Gílson pegou chute de Marinho e espalmou para o lado. Valdo ficou com a sobra e cruzou para trás. O zagueirão Pablo aproveitou e mandou para as redes.
A partir daí, os dois times se alternaram no campo de ataque, sobretudo o Boa, que pressionou até o fim, mas não conseguiu o empate. Por pouco o ASA não foi castigado, mas a festa foi mesmo dos alagoanos.